terça-feira, 15 de maio de 2012

Planejamento e organização são essenciais para sucesso nos vestibulares do final do ano

Faltam pouco mais de seis meses para o início da maratona de vestibulares para vagas com ingresso em 2013. Para ter sucesso nos estudos, a palavra de ordem dos vestibulandos deve ser planejamento: “O aluno deve ter planejamento e se organizar. Se o dia tem 24 horas, ele precisa dormir oito horas, vai ficar umas seis no cursinho, e ainda sobra tempo para estudar em casa. Cada um tem que descobrir o seu tempo de estudo”, afirma Paulo Motta, professor do Departamento de Psicologia Evolutiva, Social e Escolar da Unesp (Universidade Estadual Paulista) de Assis.


O professor explica que teorias da psicologia falam em tempos diferentes de estudo por dia, algumas recomendam três horas, outras falam em mais de seis horas: “Se vai estudar a tarde inteira, não pode pegar uma matéria só. É recomendado estudar 50 minutos, parar por 10 minutos e estudar mais 50. Só que tem gente que acha 50 minutos pouco, então pode aumentar para duas horas”, disse Motta.



É preciso, também, considerar a situação do vestibulando. Existem aqueles que estão no último ano do ensino médio, outros fazem só cursinhos pré-vestibular (ou ambos ao mesmo tempo). Há os que trabalham e os que não podem fazer o preparativo.
Os alunos que estão terminando o ensino médio, na maioria dos casos, precisam dedicar parte do tempo à escola. O presidente do Instituto Henfil, Mateus Prado, diz que, neste caso, o estudante pode concentrar no primeiro semestre a dedicação ao terceiro ano. Outra opção é dividir o tempo que destinaria ao estudo para o vestibular, segundo o coordenador do vestibular do Anglo, Alberto Francisco do Nascimento.
Para o candidato trabalhador, os professores recomendam aproveitar todo o tempo livre possível. “Neste caso, é preciso estudar sábados e domingos e aproveitar todos os momentos para ler, quando estiver no transporte público, por exemplo”, afirma Edmilson Motta, coordenador do Curso e Colégio Etapa.

Intercalar disciplinas

Outra dica é intercalar as disciplinas e áreas do conhecimento - quando já estudou matemática por duas horas, é recomendado partir para biologia ou literatura, por exemplo. Segundo Paulo Motta, não “adianta querer estudar física o dia inteiro, porque não funciona. É preciso misturar e intercalar”.
De acordo com Motta, também não existem métodos de estudos que sirvam para todos os vestibulandos. "Ler a matéria em voz alta é bom, pois você também está ouvindo. Funciona bem, só que não com todo mundo. Teve um garoto, que atendi no ano passado, que toda matéria que ele tinha no cursinho, ele copiava no computador também. Ele copiou a apostila inteira, para ele era bom, mas isso é de cada um”, contou o professor.
“O vestibulando deve se perceber e saber ouvir o próprio corpo. Tem gente que gosta de estudar deitado no tapete, não é proibido, se ele gosta, pode estudar assim. A pessoa tem que entender como ela aprende”, completou.
O professor destaca a importância de pegar provas de outros anos da faculdade para perceber como é a avaliação da instituição. “A internet ajuda muito nesse aspecto de conseguir as provas dos anos anteriores e correções comentadas. É bom também para perceber e descobrir como é a aplicação dessa prova, para que a pessoa vá para o vestibular sabendo o que ela vai encontrar”, afirmou. 

Investimentos em educação e saúde continuam distante dos padrões internacionais, diz Ipea


Apesar de terem crescido nos últimos dez anos, os investimentos públicos nas áreas de saúde, infraestrutura e educação no país, ainda estão longe de alcançar os padrões internacionais, segundo levantamento apresentado nesta terça-feira (15) pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) sobre o ano de 2010.
O estudo Brasil em Desenvolvimento: Estado, Planejamento e Políticas Públicas destaca o papel que as áreas sociais desempenharam, na primeira década dos anos 2000, para sustentação e dinamização da economia.
Na educação, os investimentos públicos representaram 5% do PIB (Produto Interno Bruto). De acordo com o Plano Nacional de Educação, o padrão internacional, que é de 7%, seria alcançado em 2020. Há dez anos, eram investidos cerca de 3% do PIB na educação. Na saúde, os investimentos somaram 3,77% do PIB. Em dez anos, houve crescimento de 1,27 pontos percentuais. “Seria necessário quase dobrar os investimentos para alcançar o padrão internacional de 7%”, explicou Aristides Monteiro Neto, coordenador do estudo.
Os recursos destinados ao setor de infraestrutura de transporte, por sua vez, representaram 0,7% do PIB, enquanto o padrão internacional é 3,4%. Há dez anos, o percentual era 0,2%. Os padrões têm como base os países membros da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que agrupa os países mais industrializados do mundo.
“Temos um caminho ainda de construção de investimento na área social. O desafio é fazer isso sem comprometer as exigências do investimento em infraestrutura”, disse o presidente do Ipea, Marcio Pochmann. Um dos caminhos apontados pelo estudo é estimular investimentos pelo setor privado. De acordo com o estudo, o setor público atuou fortemente no estímulo a atividade produtiva nos últimos anos, mas a capacidade de investimentos já chega a um limite.
Para Monteiro Neto, diante da possibilidade de esgotamento das fontes de recursos, que não permitiria alcançar os patamares internacionais nas áreas sociais em médio prazo, é necessário ter foco na aplicação das políticas. “Países da América do Sul e Ásia que gastam 5% do PIB tem padrões educacionais melhores que o Brasil. Eles nos apontam que nem tudo é recurso financeiro. A melhor utilização do recurso existente pode gerar melhores resultados”.
O estudo mostra, ainda, um crescimento dos investimentos nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, diminuindo a disparidade histórica com o Sul e o Sudeste. “Percebemos uma inflexão do ponto de vista da geografia do investimento. As regiões que eram menos dinâmicas foram as que mais cresceram. A região Centro-Oeste, por exemplo, é onde mais cresceu o setor industrial”, disse Pochmann.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Dia 01º de Dezembro - Dia Mundial de Combate a AIDS

Alguns desenhos elaborados por alunos da 8ª1 - 2011

Marcelo Xavier nº 27 - 8ª1

Carlos Henrique nº 07 - 8ª1

Halisson Pancini da Silva nº17 - 8ª1

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Alunos do ensino médio com melhores notas no Saresp 2011 ganharão notebooks

 Cerca de 400 mil estudantes da 3ª série do Ensino Médio de escolas da rede estadual poderão concorrer a cerca de 12 mil computadores
Premiação tem como objetivo incentivar maior participação e envolvimento no exame, que será em 29 e 30 de novembro

A Secretaria de Estado da Educação de São Paulo vai premiar com cerca de 12 mil notebooks os alunos da 3ª série do Ensino Médio da rede estadual que obtiverem o melhor desempenho na prova deste ano do Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp). A iniciativa é inédita e visa incentivar uma maior participação e envolvimento dos estudantes no exame, cujos resultados permitem uma análise mais detalhada sobre a situação da escolaridade na rede pública paulista e servem de base para orientar as políticas voltadas à melhoria da qualidade do ensino.
A premiação contemplará os melhores desempenhos em dois grupos, entre os alunos do período diurno (manhã e tarde) e os do noturno de uma mesma unidade de ensino. Cada escola receberá um número de notebooks equivalente ao de classes de 3ª série do Ensino Médio que possui.
Cerca de 400 mil estudantes da 3ª série do Ensino Médio poderão, com sua participação no exame, concorrer aos prêmios. Serão contemplados os que obtiverem as maiores médias em língua portuguesa e matemática entre as turmas do mesmo período, desde que participem de todas as provas dos dois dias do exame e concluam o Ensino Médio. Os critérios de desempate e outros detalhes serão divulgados por meio da resolução que regulamenta a premiação, que será publicada no “Diário Oficial” do Estado nos próximos dias. Os resultados deverão ser divulgados no primeiro semestre de 2012 e a entrega dos prêmios ocorrerá regionalmente, organizada pelas diretorias de ensino e escolas.

Saresp 2011

Este ano, cerca de 2,3 milhões de estudantes dos Ensinos Fundamental e Médio participarão das provas Saresp nos dias 29 e 30 de novembro. Participarão alunos de 5.043 escolas estaduais, 3.328 municipais, 226 particulares e 139 técnicas do Centro Paula Souza.
Assim como nos anos anteriores, o Governo do Estado custeará as despesas referentes à aplicação da avaliação nas escolas municipais cujas prefeituras firmaram convênio com a Secretaria de Estado da Educação. No caso das escolas particulares e das ETECs, o custo será arcado pelas próprias instituições.
O Saresp é uma avaliação realizada pela Secretaria da Educação desde 1996, com o objetivo de fornecer informações consistentes, periódicas e comparáveis sobre a situação da escolaridade na rede pública de ensino paulista, a fim de orientar os gestores do ensino no monitoramento das políticas voltadas para a melhoria da qualidade educacional.
A partir dos resultados do Saresp, é calculado o Idesp (Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo) de todos os níveis de ensino de cada escola da rede estadual e suas respectivas metas para o ano seguinte. Cada secretaria municipal também poderá utilizar os dados fornecidos para criar indicadores e estipular metas conforme seus próprios critérios.
O Idesp é aferido a partir dos indicadores de desempenho e de fluxo. O desempenho é medido por meio da proporção dos alunos em cada nível de proficiência, avaliado pelo Saresp. Já o fluxo é mensurado pela taxa de aprovação média de cada ciclo.

Prova

A prova, a ser realizada nos dias 29 e 30 de novembro, é voltada a estudantes dos 3º, 5º, 7º e 9º anos do Ensino Fundamental e da 3ª série do Ensino Médio da rede estadual, além de alunos de escolas técnicas do Centro Paula Souza, municipais e particulares que aderiram à avaliação. O objetivo é aferir o domínio das competências e habilidades básicas em língua portuguesa e matemática previstas para o término de cada ano/série. Também serão aplicadas avaliações de história e geografia para alunos dos 7º e 9º anos do Ensino Fundamental e da 3ª série do Ensino Médio da rede estadual.
Para o 3º ano do Ensino Fundamental, as perguntas de língua portuguesa e matemática serão abertas. Para os 5º, 7º e 9º anos do Ensino Fundamental e para a 3ª série do Ensino Médio, as questões para cada disciplina avaliada serão de múltipla escolha.
Também haverá uma proposta de redação para uma amostra de turmas dos 5º, 7º e 9º anos do Ensino Fundamental e das 3ª séries do Ensino Médio de cada rede de ensino. O tema da redação para o 5º ano será uma carta de leitor. Para o 7º ano será uma narrativa de aventura e para o 9º ano e a 3ª série do Ensino Médio, um artigo de opinião.
Serão aplicados diferentes tipos de cadernos de prova para cada um dos anos/séries e respectivas disciplinas. As provas serão realizadas nos três períodos (manhã, tarde e noite), no horário de início regular das aulas, e terão duração de duas horas e 30 minutos, acrescida de uma hora para os alunos que fizerem redação. Para os alunos com deficiência também será acrescida mais uma hora. (Fonte: Secretaria da Educação)